sábado, 24 de setembro de 2011

Na elite, Giorgia Bronzini ganha o bicampeonato Mundial feminino de estrada

Bronzini comemora o bicampeonato. Foto: Bettini/Cycling News


Sempre tradicional, a Itália finalmente apareceu nesta semana do Mundial. Giorgia Bronzini manteve a coroa e conquistou o bicampeonato na prova de elite feminina. A prova foi decidida no sprint, e junto com Bronzini vieram Marianne Vos (Holanda), Ina-Yoko Teutenberg (Alemanha) e Nicole Cooke (Grã Bretanha), mas a italiana foi insuperável e vestirá por mais um ano a camisa arco-íris de campeã do Mundo. 
 
Ciclistas não tiveram pressa durante a prova. Foto: Sirotti/Cycling News
 Ao contrário das demais modalidades, a elite feminina teve pouca movimentação no decorrer das pedaladas com as ciclistas se guardando para o sprint que prometia ser muito forte. Uma série de ataques de sucederam, mas todos sem muitas pretenções e prontamente neutralizados. Uma das que mais se destacou foi Emma Pooley (Grã Bretanha), bronze no contra-relógio, que esteve a frente por diversas vezes, tentando acelerar o pelotão sem que as principais concorrentes do time britânico tivesse de colocar o rosto no vento.

Com três voltas pela frente, a Suécia foi para a cabeça do pelotão, querendo evitar qualquer tentativa de fuga, tendo o auxilio da Rússia. Mas mesmo com o aumento no ritmo, Amber Neben (Estados Unidos) atacou, porém, abriu somente 2’’ de vantagem e foi reincorporada.

O teste de fogo do grupo de elite veio quando Clara Hughes (Canadá) desafiou suas adversárias lançando um ataque corajoso, abrindo 44’’ à frente com duas voltas restantes. Quando as perseguidoras estavam a 10’’ da canadense foi a vez de Linda Villumsen (Nova Zelândia) tentar a sorte saltando, sabendo que não teria chances com tantas sprinters.

Quando a neozelandesa foi capturada, com 3 km para o final, foi a vez das equipes se armarem para o final em sprint. Enquanto a Holanda fazia um trabalho pesado, a Grã Bretanha aparecia encaixada na roda. Um acidente no final não teve como vítima nenhuma das favoritas, porém atrapalhou o trem de embalada holandês, mas mesmo assim três atletas continuaram para ajudar Marianne Vos.

O trem italiano foi mais eficiente e trouxe Bronzini com ótimas condições para assegurar o título e ela não decepcionou. Mesmo trazendo na bagagem a medalha dourada em 2010, a italiana não se considerava uma das favoritas a conquista.

Vos não esconde sua frustração com a medalha de prata. Foto: AFP
“Eu acreditava em um podium na prova, mas achei que vestir novamente a camisa arco-íris seria impossível porque minha temporada vem sendo abaixo do esperado, mas talvez, quando eu visto a camisa italiana alguma coisa acontece comigo e me dá mais energia”, disse a bicampeã.

A competição teve a presença de três brasileiras, que tiveram participações discretas. Flávia Oliveira foi quem teve a melhor performance e terminou entre as 50 melhores, na 48ª colocação, 11’’ após a vencedora. As outras duas, Márcia Fernandes Silva e Lucienne Ferreira Silva não completaram a prova.





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