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| Wiggins, novo camisa roja. Foto: Velonews |
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Vuelta España: Verín - Estacíon de Montaña Manzaneda (11ª etapa)
Após o primeiro dia de descanso, os ciclistas voltaram as pedaladas na 11ª etapa da Vuelta España 2011, em 167 km entre Verín e Estacíon de Montaña Manzaneda. No percurso estavam quatro montanhas: Alto de Fumaces (km 8,1 - categoria 3), Alto da Gonza (km 61 - categoria 2), Alto de Ermida (km 214,5 - categoria 3) e a última e mais dífícil foi o acabamento, fora de categoria.
Duas metas volante estavam localizadas na metade final, nos km 107 e 122, em O Barco de Valdeorras e em Freixido de Abaxio, respectivamente.
Com a primeira montanha do dia estando no início, e vislubrando uma vitória na etapa, algumas fugas com nomes conhecidos, como Carlos Barredo (Rabobank) e Sylvain Chavanel (Quickstep), tentaram sair no começo da prova, mas todas foram neutralizadas, ora pela SKY, ora pela BMC.
Porém, a primeira escapada de sucesso do dia foi protagonizada por 16 atletas. Aitor Pérez (Lampre-ISD), Vincente Reynés (Omega Pharma-Lotto), Luis León Sánchez (Rabobank), David Bernabéu and Adrián Palomares (Andalucía-Caja Granada), Juan José Oroz (Euskaltel-Euskadi), Evgueni Petrov and Joan Horrach (Katusha), Beñat Intxausti (Movistar), Sergio Paulinho (RadioShack), Matteo Montaguti (Ag2r-La Mondiale), David Moncoutié (Cofidis), Michael Albasini (HTC), Stuart O'Grady (Leopard), Jonas Jørgensen (Saxo Bank-SunGard) e Manuel Quinziato (BMC), que tiveram a ajuda de Mathias Frank (BMC), Amets Txurruka (Euskaltel-Euskadi) e Fabio Duarte (Geox-TMC), mais tarde, totalizando 19 ciclistas.
De todos os que compunham o grupo, apenas Duarte e Sanchez poderiam ainda levar alguma ameaça a camisa vermelha de Christopher Froome (SKY). Em dado momento o pelotão guardava forças para a última escalada do percurso, o que proporcionou aos escapados abrir uma vantagem de mais 7'00'', deixando o português Fabio Duarte como líder virtual de "la roja" por alguns instantes.
Antes da escalada derradeira fora de categoria, Palomares atacou e abriu uma pequena vantagem para os demais, mas o espanhol foi foi alcançado pelo grupo formado pelo combativo Moncoutié, Intxausti, Frank e Paulinho. A difícil montanha de Estacíon de Montaña Manzaneda fez suas "vítimas" tanto no grupo dos fugitivos como no grupo principal. Igor Anton (Euskaltel-Euskadi) provou não estar em sua melhor forma, e novamente foi um dos que sobraram no pelotão.
Faltando 12 km para a linha final, Moncoutié lançou seu ataque final. Um grupo perseguidor com Intxausti, Luis Leon Sanchez, Frank e Paulinho se formou, mas não foram capazes de parar o francês, que mesmo sozinho, conseguiu abrir uma grande vantagem para vencer o estágio.
Bradley Wiggins (SKY) chegou junto com o pelotão 3'08'' após Moncoutie, e tomou a camisa vermelha de seu companheiro de equipe, Christopher Froom, que fez o trabalho de gregário durante o dia, e acabou sobrando do pelote na parte final.
Bi-campeão das montanhas na Vuelta, Moncoutié vai em busca da terceira conquista, e com os pontos somados com a vitória em final fora de categoria, sendo o primeiro a passar no Alto de Hermida e segundo no Alto da Gonza, o francês é o segundo colocado na classificação da camisa branca com bolinhas azuis, um ponto apenas atrás de Matteo Montaguti (AG2R). O italiano foi primeiro nas duas primeiras escaladas do dia e segundo na última subida de categoria 3.
O 3º estágio acontecerá entre Ponteareas e Pontevedras, em 167,3 km. Duas montanhas de categoria 3 no meio do percurso serão as maiores dificuldades dos ciclistas, além de mais uma subida curta, mas considerável no no último 1,5 km.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Veterano Levi Leipheimer vence primeira edição do USA Pro Cycling Challenge
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| Levi Leipheimer (RadioShack) comemora título da primeira edição do USA Pro Cycling Challenge |
Vuelta España: Foto do dia (10ª etapa)
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| Tony Martin (HTC-Highroad) faz melhor tempo disparado e vence contra-relógio em Salamanca. Foto: Velonews |
Vuelta España: Salamanca - Salamanca (CRI - 10ª etapa)
Diferentemente do normal, o contra-relógio individual da Vuelta España 2011 foi colocado no meio da competição, na 10ª etapa, podendo mudar muita coisa na classificação geral.
O percurso plano de 47km com início e fim em Salamanca teve uma bem leve ascensão, o que não atrapalhou os ciclistas. Destaque também para alguns trechos da estrada em que se realizou a etapa com alguns remendos e buracos que poderiam atrapalhar os atletas.
Não estando bem na classificação geral, Tony Martin (HTC-Highroad) foi o 72º, de 185, a largar. O alemão não deu chance para nenhum adversário, e completou a prova com o tempo de 55'54'', sendo o único a andar na casa dos 55''.
Um rival eminente a Martin que se vem a cabeça quando se pensa em contra-relógio é Fabian Cancellara (Leopard-Trek). O tetracampeão da modalidade decepcionou, ficando com 56'80'' (+1'27''), na 4ª colocação. Um dos motivos que podem levar a compreender prova abaixo das expectativas do suíço é o esforço feito por ele e sua equipe em muitas etapas a frente do pelotão, mas o fato é de que a temporada de Cancellara não tem sido das melhores.
Continuando com os que têm a lamentar após saírem de Salamanca, Joaquin Rodriguez (Katusha) que chegou em 2º na classificação já sabia que iria perder bastante tempo no contra-relógio, que não é nem de longe a especialidade do espanhol. Penúltimo a largar, Purito foi ultrapassado por Bauke Mollema (Rabobank) e fechou sua participação 5'24'' após Tony Martin, na 71ª colocação, caindo para 14º na geral, 3'23'' atrás do líder.
Michele Scarponi (Lampre-ISD) também não tem a modalidade do dia como sua especialidade, mas é mais regular. Sonhando com o título, o italiano chegou a largada com 1'54'' da primeira colocação e viu esse número aumentar após cruzar a linha final 4'30'' de atraso ao vencedor do dia, terminando com + 4'22'' na tabela de classificação de "la roja", na 22ª posição.
Vencedor do contra-relógio por equipes com a Leopard-Trek, Jakob Fuglsang foi o primeiro a vestir a camisa de líder na Vuelta 2011. O dinamarquês volta a buscar o primeiro posto, e se aproximou do objetivo ao terminar em 6º na etapa, com o tempo de 1'37'' acima de Martin. Com o resultado, Fuglsang saltou de 7º para 2º na tábua de classificação.
Outra boa prova fez Fredrik Kessiakoff (Astana), com 2'18'' de atraso, o capitão da equipe cazaque finalizou em 11º no estágio. O sueco ainda pulou para 5º no geral, e buscará triunfar com o ex-time de Alberto Contador.
O grande vencedor do dia foi Vicenzo Nibali (Liquigas-Cannondale), mesmo não tendo um primor de contra-relógio, é regular, o que fez toda a diferença. O atual campeão da Vuelta foi o segundo melhor escalador nato no estágio, levando 2'24'' do excelente tempo do alemão campeão da etapa. O italiano agora é o 4º colocado na geral, e tem a sua frente ciclistas que deverão sobrar em algumas montanhas. Denis Menchov (Geox-TMC) foi o único especialista nas subidas a terminar a frente de Nibali, em 13º, 5'' a frente do italiano, porém o ruim início de Vuelta do russo o impossibilitou de aparecer em um posto mais acima no geral, mas já é 13º com 2'35'' de desvantagem.
O então camisa vermelha, Bauke Mollema (Rabobank), foi o último a largar em Salamanca, ultrapassou "Purito" durante o percurso e fez o tempo de 58'63'' (+ 3'09'') fechando na 25ª colocação, e em 7º na geral (+1'07''), ainda com possibilidades de voltar a vestir a camisa que perdeu.
O holandês perdeu a camisa para Christopher Froom (SKY), sendo o único a terminar menos de 1'00'' do tempo de Tony Martin, com 59'' a mais do que o alemão. Froome chegou em 14º (+1'03'') e saiu com uma vantagem de 12'' para Fuglsang, na geral. Seu companheiro de equipe, Bradley Wiggins também fez uma ótima prova, dentro das circunstâncias, e ficou em 3º (+1'22''). O campeão britânico de contra-relógio foi o único atleta a fazer uma parcial abaixo do tempo de Martin, passando 1'' abaixo no primeiro trecho. Wiggins agora é 3º também na classificação da camisa vermelha, com 20'' atrás de Froome.
A terça-feira (30/08) é dia de descanso para os ciclistas, mas na quarta as montanhas voltam a aparecer. Serão 167 km entre Verín e Estación de Montaña Manzaneda, com duas montanhas de categoria 3, uma de categoria 2 e o acabamento fora de categoria.
domingo, 28 de agosto de 2011
Vuelta España: Villacastín - Sierra de Béjar. La Covatilla (9ª etapa)
A 2ªetapa com acabamento em alta montanha, e 9ª no geral, da Vuelta España teve 183 km entre Villacastín e Sierra de Béjar. La Covatilla, na região de Salamanca. No percurso, duas montanhas. A primeira, de categoria 3 (Puerto de la Cruz de Hierro) , esteve logo no começo, no km 8,6, já a última seria na chegada, na Sierra de Béjar. La Covatilla, fora de categoria. Com 18,2 km de extensão, a derradeira escalada do dia teve 5% de inclinação média, mas com pontos que chegaram a quase 14%.
As metas volante estiveram no km 136, na cidade de Guijuelo, enquanto o segundo ponto intermediário esteve no km 164,8, no pés da montanha, em Béjar.
Os primeiros atletas a terem sucesso na tentativa de escapar do pelotão foram Sebastian Lang (Omega Pharma-Lotto), Jose Vicente Toribio (Andalucia-Caja Granada), Pim Ligthart e Martijin Keizer (Vacansoleil-DCM), que atacaram durante o Puerto de la Cruz de Hierro. Com 80 km de prova, a fuga chegou a abrir 9'00'' a frente, aproveitando-se da preguiça do grupo de elite.
Com 105 km percorridos, Toribio e Keizer não conseguiram acompanhar o ritmo dos demais, acabando sobrados, e mais tarde capturados pelo pelote.
Já na escalada a Sierra de Béjar. La Covatilla, o alemão Lang tem a informação do aperto no passo do pelotão, e ataca, se tornando o único líder na prova. Mas a resistência do atleta da Omega Pharma-Lotto chegou ao limite nos trechos duríssimos da subida, com até 14% de inclinação.
Com a fuga neutralizada, a combativa Cofidis lançou um novo ataque nos últimos 6 km, novamente com Rein Taaramae. A cabeça do pelotão também foi selecionado durante a derradeira montanha, com os favoritos se marcando. Michele Scarponi (Lampre-ISD) respondeu ao ataque do estoniano obrigando alguns de seus rivais a fazerem o mesmo
Mais uma vez decepcionante foi o basco Igor Anton. Apesar do lampejo de que poderia voltar a boa forma na última etapa, o capitão da Euskaltel-Euskadi acabou sobrando novamente do grupo dos principais favoritos ao título. Outro que acabou sobrando, até mesmo de forma surpreendente, foi o camisa vermelha, Joaquin Rodriguez (Katusha), levando um bom tempo.
Novos escapadas se sucederam, dentre elas a de Daniel Martin (Garmin-Cervélo) e seu primo, Nicolas Roche (AG2R), trabalhando juntos até quando o atleta da equipe francesa não conseguiu acompanhar Martin. O irlandês da Garmin-Cervélo alcançou Vicenzo Nibali (Liquigas-Cannondale), que também havia lançado um ataque, e trabalharam juntos.
Christopher Froome levou o capitão de sua equipe, Bradley Wiggins junto a cabeça da prova. Jurgen Van Den Broeck (Omega Pharma-Lotto), Juan Jose Cobo (Geox-TMC) e Bauke Mollema (Rabobank) se juntaram ao grupo para o final.
Surpreendendo a todos, Daniel Martin saltou do grupo e foi perseguido por Mollema, e em um sprint entre os dois, a vitória ficou com o irlandês, que conquistou sua primeira vitória em uma grande volta. Mas o grande ganhador do dia doi Mollema. O holandês chegou 50'' a frente de "Purito" Rodriguez, e com o bônus de ter sido segundo colocado, faturou a camisa vermelha, de líder no geral, com 1'' de vantagem para o espanhol.
