Podium da Liège-Bastogne-Liège 2010. Foto: Velonews |
Deacordo com a publicação Vinokourov teria pago 134 mil dólares para que Alexander Kolobnev (Katusha) não o atacasse no final da prova, quando ambos haviam escapado de um grupo selecionado com 15 km para a chegada abrindo mais de um minuto de vantagem. Nos últimos 500 metros o cazaque atacou e não foi perseguido por Kolobnev, conquistando seu segundo triunfo na competição.
No início da semana em que ganhou a Liège-Bastogne-Liège, Vinokourov havia sido o vencedor do Giro del Trentino, quando disse ter "virado a página" depois de ter sido expulso do Tour de France 2007 e cumprido dois anos de suspensão por doping.
Vino disse a L’Illustre‘s que simplesmente havia oferecido ao seu companheiro um empréstimo sem quaisquer irregularidades. "Eu nunca fiz isso na minha carreira. Sempre lutei para ganhar", disse em resposta a pergunta da revista sobre seu possível envolvimento no caso.
A denúncia foi baseada em um relatório de troca de e-mails entre os ciclistas um dia após a referida competiçã. Kolobnev teria repassado detalhes de sua conta bancária na cidade de Locarno, na Suíça, aonde o pagamento teria sido realizado.
"É a minha vida privada", respondeu Vinokourov sobre a transação bancária. "É uma outra história para denegrir meu nome", completou.
A Astana, equipe de Alexander Vinokourov, declarou a agência Reuters no início da semana que a conta de e-mail de seu capitão teria sido hackeada e que o ciclista iria processar a revista por difamação.
"Não posso aceitar que fiquem fofocando sobre mim [...] Por trás deste caso existem, certamente, pessoas que queiram minha pele. É estranho que isso aconteça poucos dias após o anúncio da minha candidatura (parlamentar) nas eleições no meu país", declarou.
Kolobnev está aguardando decisão do Tribunal Arbitral do Esporte, que está considerando apelar da decisão da UCI em não suspender o atleta após um teste positivo para um diurético proibído durante a 4ª etapa do Tour de France 2011. Em julho o ciclista da Katusha afirmou não saber de onde viriam essas denúncias.