O Tour de France 2011 teve um início diferente das últimas edições, com uma etapa de estrada, em linha, diferente dos prólogos ou contras-relógio que habitualmente abrem os trabalhos na maior competição ciclísitica de estrada do mundo.
Uma etapa plana, de 191 Km entre Passage du Gois e Mont des Alouettes, com uma elevação máxima de 257 metros, no km 174 e o final da etapa acontece em uma pequena subida catalogada como meta de montanha de categoria 4 de 2,2 km e 4,7% de inclinação média na chegada, no Mont des Alouettes. A meta intermediária de sprinter localiza-se no km 87, em Avrillé.
Não se esperava muita coisa da etapa inicial do Tour de France. Uma fuga com três atletas, Roy Jéremy (FDJ), Lieuwe Westra (Vacansoleil-DCM) e Perring Quemeneuer (Europcar), tentaram se aproveitar do pelotão preguiçoso até o final da etapa. Nesta ordem dita acima passaram os três na meta intermediária de sprinter, conquistando pontos verdes. Na briga pelo restante dos pontos no pelotão, dois importantes nomes que brigaram pela camisa verde até a última etapa em 2010, Mark Cavendish (HTC) e Alessandro Petacchi (Lampre) pontuaram pouco, 5 e 4 pontos, respectivamente.
O rítimo de passeio do pelotão, quase sempre encabeçado pela Omega Pharma Lotto, possibilitou a fuga abrir uma vantagem de mais de 5 minutos, porém, com a chegada da parte final o pelotão apertou o rítimo para buscar os escapados, e sem muito esforço, com 20 km para a chegada não existia mais fuga.
Mas algo totalmente inesperado ainda estava por acontecer. Faltando 9 km para chegar no final da etapa em Mont des Alouettes, o pelotão se encontrava inchado e sobre uma estrada estreita, um dos ciclistas da ponta acabou acertando um espectador que se encontrava na margem da estrada e gerou um efeito dominó de seguidas quedas. Alguns atletas que se encontravam a frente do local da queda, como Andy Schleck, seguiram normalmente e os que vinha atrás e não se envolveram na série de tombos acabaram perdendo muito tempo e um desses que ficaram para trás era Alberto Contador, da Saxo Bank.
Após o acidente, o grupo que restou na frente acelerou o máximo para abrir a maior vantagem possível sobre os tantos que ficaram para trás. No último quilômetro da prova o campeão belga Philippe Gilbert, da Omega Pharma Lotto, deu seu derradeiro ataque abrindo bastante vantagem para seus perseguidores. Cadel Evans, da BMC, tentou acompanhá-lo, mas não conseguiu e a vitória ficou com o belga, que assim sendo, chegou com 3 segundos de vantagem para Evans e acumulou as camisas amarela, verde e branca de bolinhas.
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