Possível punição se deve à Riccò ser reincidente. Foto: Vacansoleil-DCM |
O Comitê Olímpico Italiano (CONI, com as siglas em italiano) quer a suspensão Riccardo Riccò por 12 anos depois de examinar o relatório de uma investigação do Ministério Público, na cidade de Modena.
Riccò esteve internado em fevereiro deste ano com problemas renais, supostamente causados por uma transfusão de sangue armazenado de maneira incorreta. A ANSA (Agência Nacional Antidoping, da Itália) informou que o ciclista havia confessado ter se submetido a uma transfusão sanguínea em uma declaração por escrito ao Ministério Público. Entretanto, seu advogado, Fiorenzo Alessi, afirmou que Riccò tinha dito que passou por uma transfusão de uma solução de ferro e não de seu próprio sangue.
Em comunicado na manhã desta quarta-feira (12), o CONI anunciou que se referiu ao ciclista ao tribunal anti-doping com "violação do artigo 2.2 do Código WADA (Agência Mundial Antidoping), com base no relatório feito pela Procuradoria de Modena". O Comitê Olímpico Italiano também solicitou "uma suspensão de 12 anos, dado que essa é a segunda violação das regras antidoping".
O atleta de 28 anos foi suspenso pela primeira vez em 2008, quando testou positivo para a substância proibida CERA, no Tour de France. Riccardo Riccò sofreu uma pena de 2 anos inativo, porém, essa foi reduzida para 20 meses depois de sua colaboração com uma investigação do CONI, voltando a competir em março de 2010.
Desde que saiu do hospital no final de fevereiro Riccò está sem equipe, já que foi demitido pela Vacansoleil-DCM. Ele tentou voltar defendendo o time croata Meridiana-Kamen, mas a tentativa foi frustrada por suspensões temporárias impostas pela Federação Italiana de Ciclismo (FCI) e o CONI.
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